Os óleos prensados possuem cor e sabor pronunciados, e de uns tempos
pra cá a alta gastronomia tem divulgado seu uso. O termo "prensado a
frio" é utilizado para classificar os óleos não refinados, obtidos de
sementes cultivadas organicamente, isto é, sem resíduo de pesticidas.
Na produção destes óleos, há todo um cuidado especial desde o cultivo
das sementes até o engarrafamento (feito em garrafas opacas, para não
deixar passar a luz). O termo "prensado a frio" significa que o óleo
foi extraído de forma mecânica e lenta para que a temperatura não
ultrapasse os 60°C.
Por muito tempo esses óleos só
tiveram importância farmacêutica e seu uso era restrito em cápsulas.
Porém chefs de cozinhas vem inovando seu uso, seja para substituir o
azeite básico da salada, seja para produções mais elaboradas.
Existe uma variedade muito grande desses óleos, sendo alguns eles:
macadâmia, castanha-do-pará, gergelim, linhaça, girassol, etc. Cada
qual possui suas características organolépticas, incentivando a
criatividade para elaboração de pratos diferenciados.
Só para se ter uma idéia, o óleo de castanha-do-pará tem acidez máxima
de 0,5%, distingue-se por sabor fino e adocicado e é ideal para
saladas, finalizações de risotos e de peixes. Além, é claro, de ser
rico em vitaminas e ácidos graxos.
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